Próprio punho

Os varjões do Araguaia

07/4/2011 - 04h44

O outro Pantanal de Mato Grosso



por Henrique Augusto Mews, Divino Vicente Silvério, Tassiana Reis Rodrigues dos Santos e Beatriz Schwantes Marimon*

1 300x199 O outro Pantanal de Mato GrossoBen Hur Marimon-Junior
Rio Araguaia, Parque Estadual do Araguaia, Mato Grosso.
O Pantanal Mato-grossense, uma planície de inundação que ocupa as regiões Sul de Mato Grosso e Noroeste do Estado de Mato Grosso do Sul, é muito conhecido pela comunidade científica e pelo público em geral, principalmente pela exuberância de sua fauna e flora e pela grande heterogeneidade de ambientes que possui. No entanto, Mato Grosso (e parte de Tocantins) possui outra grande planície localizada na porção Nordeste do estado, que é sazonalmente inundada pelo Rio das Mortes e pelo Rio Araguaia. Esta planície apresenta características evidentemente semelhantes às encontradas no Pantanal Mato-grossense, sendo por isto conhecida como “Pantanal do Araguaia”.

Novo Sistema Estadual de Unidades de Conservação em Mato Grosso

O governador sancionou o projeto de lei de autoria do deputado estadual José Riva, que cria o novo sistema estadual de unidades de conservação em Mato Grosso.




LEI Nº 9.502, DE 14 DE JANEIRO DE 2011 - D.O. 14.01.11 e D.O. 10.02.11.
Autor: Deputado Riva


Institui o Sistema Estadual de Unidades de Conservação – SEUC, e dá outras providências.


A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo em vista o que dispõe o Art.42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte lei:
                                                                                                                                                                       
Art. 1º Esta lei institui o Sistema Estadual de Unidades de Conservação da Natureza – SEUC e estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das Unidades de Conservação.

Entrevista om Wanderlei Pignati

A pesquisa do grupo de pesquisa  do professor Wanderlei Pignati, do Instituto de Saúde Coletiva da UFMT,  que detectou a presença de agrotóxicos em leite materno, tem causado polêmica.
Confira a entrevista do professor ao www.VioMundo.com.br:

25 de março de 2011 às 14:27

Wanderlei Pignati: Até 13 metais pesados, 13 solventes, 22 agrotóxicos e 6 desinfetantes na água que você bebe



por Manuela Azenha, de Cuiabá (MT)

Há cinco anos, Lucas do Rio Verde, município de Mato Grosso, foi vítima de um acidente ampliado de contaminação tóxica por pulverização aérea. Wanderlei Pignati, médico e doutor na área de toxicologia, fez parte da equipe de perícia no local. Apesar de inconclusiva, ela revelava índices preocupantes de contaminação.

Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Pignati passou então a dirigir suas pesquisas à região Centro-Oeste.  Professor na Universidade Federal do Mato Grosso,  há dez anos ele estuda os impactos do agronegócio na saúde coletiva. É o estado onde mais se aplica agrotóxicos e fertilizantes químicos no Brasil, país campeão no consumo mundial dessas substâncias. Pignati alerta que três grandes bacias hidrográficas se localizam no Mato Grosso,  portanto quando se mexe com agrotóxico no estado, a contaminação da água produz impacto enorme.

O projeto de pesquisa coordenado por Pignati tem o compromisso de  levar  às populações afetadas os dados  levantados e os diagnósticos. Para ele, é fundamental promover um movimento social de vigilância sanitária e ambiental que envolva não só entidades do governo, mas a sociedade civil organizada e participativa.
[Clique aqui para ler sobre a pesquisadora que descobriu venenos no leite materno]
Diferentemente da União Européia, aqui a legislação não acompanha a produção de conhecimento científico acerca do tema. Segundo Pignati, a legislação nacional, permissiva demais, limita a poluição das indústrias urbanas e rurais, enquanto paralelamente a legaliza.
As portarias de potabilidade da água, por exemplo, ampliaram cada vez mais o limite de resíduos tóxicos na água que bebemos. E na revisão da portaria que está prestes a acontecer, pretende-se ampliar ainda mais.

Águas para a vida

Atingidos por barragens se organizam. Momento histórico.


I ENCONTRO “DIREITOS DA POPULAÇÃO ATINGIDA POR BARRAGEM”



DATA: 16/04/ 2011

LOCAL: Gleba Triangulo – Comunidade São Jorge - Nova Canaã do Norte – MT

TEMA: Direitos da População Atingida Por Barragem e suas Conseqüências

PUBLICO ALVO: Famílias atingidas por Barragens; 50 Pessoas

REALIZAÇÃO: VIA CAMPESINA , MMC, MPA, MST, MAB, SINTEP, CPT, CEBs, UNEMAT,



OBJETIVO GERAL:



Na década de 70, foi intensificado no Brasil o modelo de geração de energia a partir de grandes Barragens. Estas grandes obras desalojaram milhares de pessoas de suas terras. Muitos acabaram sem-terra, outros tantos foram morar nas periferias das grandes cidades. Desta realidade surge a necessidade de organização e da luta dos atingidos por Barragens no Brasil, como forma de resistir ao modelo imposto.

Portanto convidamos todos e todas para participarem do I Encontro “DIREITOS DA POPULAÇÃO ATINGIDA POR BARRAGEM”.







PROGRAMAÇÃO:

Recepção Com Café da Manhã

DIA:16/ 04/2011

Abertura:

Mística : 09: 00

Via Campesina

Apresentação das Entidades e Lideranças: 09: 15

Inicio de Plenária: 09: 30

MAB

Intervalo: 10:30

Estudo Em Grupos: Cartilha História do MAB; Direitos da Pessoa Humana: 10: 45

Almoço: 12:00

Debate em Plenária: 13:00

Encaminhamentos

Encerramento: 15: 00



Água e Energia não São Mercadoria

CONTATOS: Claudemir, Marciano, Andiaria, Edina, Joangela,

(66) 99598190 - (66) 96314298 – (66) 99897765 -(66) 96427919

Créditos (?) de carbono

Um pequeno vídeo esclarecedor.