Próprio punho

Liminar derruba ZSEE de Mato Grosso

Após grande luta dos movimentos sociais de Mato Grosso, Zoneamento Sócio Econômico e Ecológico de Mato Grosso, instituído pela lei estadual 9.523/2010, deixa de ter aplicabilidade, de acordo com liminar concedida pela Justiça Estadual de Mato Grosso em Ação do Ministério Público Estadual.
Vitória!



Justiça suspende lei do zoneamento ambiental de Mato Grosso
MP apontou que estado poderia perder recursos naturais com a lei em vigor.
Governo do estado ainda não foi notificado da decisão.




Ericksen VitalDo G1 MT


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A Justiça de Mato Grosso determinou a suspensão dos efeitos da Lei 9.523/11, que trata do Zoneamento Socioecológico e Econômico, sancionada em abril do ano passado pelo governador Silval Barbosa (PMDB). O zoneamento é um instrumento fundamental para a política de planejamento e ordenamento territorial para atividades econômicas do estado.

O juiz da Vara Especializada de Meio Ambiente de Cuiabá, José Zuquim Nogueira, atendeu ao pedido formulado em setembro de 2011 pelo promotor Domingos Sávio, que apresentou uma série de irregularidades e eventuais prejuízos ambientais com a entrada em vigor da lei. Ao G1, o procurador-geral do estado, Jenz Prochnow, afirmou que ainda não notificado sobre a decisão judicial. O estado pode recorrer da decisão.

Outro jornalismo possível

Eu quero um outro jornalismo



Por Keka Werneck


Eu quero um outro jornalismo, viu Enock Cavalcanti. Um que tenha disposição de se indispor, como você me cobra sempre. Um outro jornalismo, como o proposto pelo Ailton Segura, que dê espaço ao pobre do repórter, para que ele possa se expressar e não ser apenas uma máquina tosca, repetidora, maritaca. Quero um jornalismo pé no chão, de acordo com Gibran Lachowski, que seja a voz do povo sofrido. Um jornalismo que questione os ricos o tempo todo, porque, como sabemos eu e Marcela Brito, quanto mais um ganha outro perde na lei do capitalismo.

Quero um jornalismo que saia incansavelmente às ruas, como o de Alecy Alves, para alegria da professora Sônia Zaramella, que lamenta o repórter burocrático, assentadinho em frente ao computador, telefone à mão, celulares ao bolso, asséptico. Um jornalismo que sua a camisa, que volta sujo para a redação, porém realizado no âmago.

Carta dos extrativistas do Cerrado

As comunidade tradicionais do Cerrado brasileiro, mobilizadas na luta pelos seus direitos. "Não há defesa do Cerrado, sem os povos do Cerrado".



CARTA DOS EXTRATIVISTAS E AGROEXTRATIVISTAS

Goiânia, 03 de fevereiro de 2012.
À Sociedade Brasileira

Nós  ‐  extrativistas,  agroextrativistas,  agricultores  familiares,  assentados,  mulheres  quebradeiras  de  coco  babaçu,  vazanteiros,  ribeirinhos,  geraizeiros, retireiros e pescadores dos estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão e Piauí, reunidos na cidade de Goiânia nos dias 1 e 2 de fevereiro de 2012, após avaliação  e  análise  criteriosa  do  que  vem  ocorrendo  nos  cerrados  brasileiros,  vimos  a
público informar e exigir providências imediatas diante da grave situação que se encontra esse bioma e seus povos. Para isso destacamos:

Até  hoje,  tanto  o  Executivo  como  o  Legislativo  sequer  se  dignaram  a  votar  o pleito  antigo  dos  Povos  dos  Cerrado  de  considerar  nosso  bioma  como Patrimônio  Nacional  como  são  reconhecidos  a  Amazônia,  o  Pantanal  e  a  Mata Atlântica. Por quê? Por quê?

Ignora‐se que esse bioma detém mais de um terço da diversidade biológica do país?

Ignora‐se  que  é  no  Cerrado  que  se  formam  os  rios  que  conformam  as  grandes bacias  hidrográficas  brasileiras  como  a  do  São  Francisco,  a  do  Doce,  a  do Jequitinhonha, a do Jaguaribe, a do Parnaíba, a do Araguaia/Tocantins, do Xingu, do  Tapajós  e  Madeira  (da  bacia  amazônica),  além  dos  formadores  da  bacia  do Paraguai e do Paraná/bacia do Prata?

Ignora‐se  que  estão  relacionadas  ao  Cerrado  as  duas  maiores  áreas  alagadas continentais do planeta, ou seja, o Pantanal e o Araguaia?

Poema sem pretensões

pOema, sem prentensões, em dias de aflições

fui dormir com injustiças na cabeça
muitas milhares de aflições entre acordes e palavras...
esperança renasceu quando uma canção de amor de 2 megabaites rolou simples
num pequeno aparelho que me confunde com tantas letras
antes fosse o próprio amor, aquele que tem cheiro e gosto de chuva a cair sobre o chapéu 
e a escorrer no lábio, sedento de um grito
mas foi ele mesmo, esse mesmo amor que brota como um caroço de feijão na segunda série, quando nos 80 a gente assim fazia em algodão banhado em água
e que em 2012 a gente colhe em flash movie
que forjou a esperança pro amanhã e a luta pros dias seguintes
... tá valendo... sempre há tempo

FFX