Próprio punho

Povos ciganos

Uma reportagem especial sobre os povos cigaos, sua história e preconceitos aos mesmos.

Recomendamos:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/grande-reportagem/2011-05-24/ciganos-um-povo-invisivel 
http://fragmentosfractais.blogspot.com/ - blog de Aluízio Azevedo.


Ciganos ainda são “povos invisíveis”, avaliam estudiosos

24/05/2011 - 9h14



Daniella Jinkings e Marcos Chagas
Repórteres da Agência Brasil

Brasília – Apesar de viverem no país desde o século 16, os ciganos ainda são uma parcela da população pouco conhecida pelos brasileiros e até mesmo pelo Poder Público. Faltam informações oficiais precisas sobre o número de ciganos que vivem no território nacional. As estimativas variam de 800 mil – a mais adotada por órgãos do governo e entidades não governamentais – até 1,2 milhão de pessoas.
A Agência Brasil publica hoje (24) uma série de matérias para mostrar um pouco dos costumes e da história desse “povo invisível”, como definem estudiosos do tema, representantes do governo e os próprios ciganos. De acordo com o diretor executivo da Pastoral dos Nômades, padre Wallace Zanon, os ciganos ainda não têm seus direitos respeitados. “Eles ainda estão um passo atrás, pois nunca foram reconhecidos.”
Para a presidenta da Associação Cigana das Etnias Calons do Distrito Federal e Entorno, Marlete Queiroz, há descaso tanto da sociedade e quanto do governo. “Os ciganos fazem parte de um Brasil invisível.”

Movimentos sociais rejeitam hidrovia Paraguai-Paraná

Participantes da I Expedição às Nascentes do rio Paraguai rejeitam hidrovia Paraguai-Paraná.
Tive oportunidade de participar desta expedição às nascentes. Triste ver a Lagoa da Princesa, um dos berços deste rio, com suas margens completamente descaracterizadas, com intenso cultivo de grãos e com capim exótico à beira da água.
Padre Salomão e Vanda conduziram uma mística e fomos convidados a, juntos, orarmos pelo rio. Momento sublime e inesquecível




Movimentos sociais de Cáceres querem que Hidrovia Paraguai/Paraná seja retirada do PAC


A Sociedade Fé e Vida de Cáceres encaminhou para a coordenação do workshop que discute a implantação da Hidrovia Paraguai/Paraná, hoje, 19, em Brasilia, um documento elaborado por ocaisão do Dia do Rio Paraguai no ano passado, que pede a retirada imediata da Hidrovia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.

Segundo nota enviada à redação pelo vereador Alonso Batista, que integra o movimento "nós consideramos que seja uma afronta à todos que o evento seja realizado em Brasília sem discussão local. Não queremos que repita com o Rio Paraguai o que aconteceu com o Zoneamento Sócioeconomico Ecológico do Estado de Mato Grosso (ZSEE), quando, apesar das contribuições de vários grupos organizados e comunidades tradicionais, foi aprovado atendendo apenas o interesse de grandes grupos econômicos do Estado.

Veja o documento abaixo

Ex-ministros escrevem sobre o Código Florestal

Dez ex-ministros do Meio Ambiente definem texto do novo Código Florestal como perverso
[23/05/2011 18:28]
Dez ex-ministros do Meio Ambiente assinaram nesta segunda-feira uma carta aberta em que definem como perverso o texto da reforma do Código Florestal que deve ser votado amanhã (24) pela Câmara. Também amanhã eles têm um encontro com a presidente Dilma Rousseff para manifestar a opinião de que a proposta a ser votada representa um retrocesso na política ambiental brasileira.

"Não vemos, na proposta de mudanças do Código Florestal aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados em junho de 2010, nem nas versões posteriormente circuladas, coerência com nosso processo histórico, marcado por avanços na busca da consolidação do desenvolvimento sustentável. Ao contrário, se aprovada qualquer uma dessas versões, o país agirá na contramão de nossa história e em detrimento de nosso capital natural", afirmam os ex-ministros na carta.
Assinaram o texto: Marina Silva (PV), Carlos Minc (PT), Sarney Filho (PV), Rubens Ricupero (sem partido), José Carlos Carvalho (sem partido), Fernando Coutinho Jorge (PMDB), Paulo Nogueira Neto (sem partido), Henrique Brandão Cavalcanti (sem partido), Gustavo Krause (DEM), José Goldemberg (PMDB).

Contra os biocidas

Campanha contra o uso de agrotóxicos!
Partiipe.


Campanha contra o uso de agrotóxicos







Número: 43 Abr/Mai 2011


Você sabia que todos os dias quando almoçamos e jantamos ingerimos uma quantidade enorme de venenos? Nossos alimentos estão contaminados porque as lavouras em todo o Brasil são pulverizadas com grande quantidade de agrotóxicos.

O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2009. Mais de um bilhão de litros de venenos foram jogados nas lavouras, de acordo com dados oficiais.

Os agrotóxicos contaminam a produção dos alimentos que comemos e a água (dos rios, lagos, chuvas e os lençóis freáticos) que bebemos!

Mas os venenos não estão só no nosso prato. Todo o ambiente, os animais e nós, seres humanos, estamos ameaçados!

Código florestal

Da Carta Maior

Amazônia: qual o código da nossa esquerda?
Gilson Caroni Filho

Será o Código Florestal a prova dos nove para o habitual transformismo que, vez por outra, visita forças do campo progressista? É hora de a esquerda se livrar do imaginário herdado do padrão fordista e incorporar a luta pela preservação natural ao seu horizonte político. Data: 14/05/2011

Equilíbrio ambiental e desenvolvimento sustentável são elementos indispensáveis para o futuro do país. Exigem do movimento ecológico uma reformulação radical que o torne matriz de uma nova esquerda. A Amazônia é um exemplo. Seu desmatamento é obra conjunta de latifundiários, grandes empresários e empresas mineradoras.

São os inimigos a serem confrontados prontamente. Será o Código Florestal a prova dos nove para o habitual transformismo que, vez por outra, visita forças do campo progressista? Ou talvez a inflexão de fundo seja de maior envergadura. É hora de a própria esquerda se livrar do imaginário herdado do padrão fordista e incorporar a luta pela preservação natural ao seu horizonte político. Fora disso, a palavra progressista torna-se um vocábulo vazio. Um atributo discutível para quem luta no campo democrático-popular. O ciclo da destruição das nossas florestas é sobejamente conhecido.